Claro que não podemos agir e nem manter-se na neutralidade. Muito menos sermos hipócritas. É preciso assumir o patriotismo e pensar que, de qualquer jeito, a Copa já é algo mais do que presente. É algo histórico, real, materializado em nossos estados e sociedade. É aquilo que não podemos mais conter. É uma onda imensa que chegou, e temos de saber como filtrar sua energia.
O que houve com o povo saudoso e vaidoso que sempre apontou a predileção pelos títulos de 58, 62, 70, 94 e 2002 e, com isso, almejavam ilustrar sempre um Brasil de altos e baixos, de escândalos e reviravoltas, de mentiras e descobertas? Alguns já não estão mais entre nós; outros estão e ainda opinam, na vaga sensação de que renasça alguma coisa em nossos corações.
Enfim...
E na Igreja, o que de fato é preciso ser feito? O que representa ser cristão e torcerdor nos dias de hoje?
Muitos são os cristãos que, diariamente ou semanalmente, ouvem a Palavra e escutam o chamado do Pai. E, por eles, a paz e a alegria de participar deste processo esportivo-cultura pode ser espelhada e vivida em plena harmonia. Até onde sei, mesmo na tempestade, é preciso, sempre, crer na misericórdia divina e na ação plena de Deus em nossas vidas.
Por isso, não podemos incentivar e nem permitir atos aversivos aos valores cristãos nesses dias que seguirão durante a Copa. Temos de cuidar de nosso País. Temos, ainda, de assegurar que seremos acolhedores com o próximo, e fazer a nossa parte: ajudar o Cristo que habita no irmão, o Deus que vem como estrangeiro, o Espírito que sopra de águas mais distantes.
A Copa é hoje. Será amanhã. Mas o Cristo viverá para sempre. E você, como será com aqueles que vem à sua casa?
Felipe Fortes
Coordenação do Setor Juventude
Diocese de Guarulhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário